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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Não sei do que posso falar
Gostaria de vomitar meus temores
Meus senhores, velhas manias
De correr a traz ou na frente
De viver um dia feliz e outro dia carente
Parar de mostrar tudo aquilo que eu não quero ser
Talvez por eu ter podado tanto minha plantinha, acho que minha raiz esta quase morta
Talvez se tivesse vivido assim como epitáfio
Talvez é uma palavra que me machuca muito, pois ainda estou atada a ele
É estranho como o caminho foi, é e sempre será o mesmo e mais estranho ainda
É saber que o tempo é inerte, involuntário e perspicaz
Hoje  sei que o que vivi foi uma mentira de contos de fadas
Choro por noites mal dormidas e sonhos aterrorizantes
Só acordo com lágrimas lágrimas e lágrimas...
Tudo é meu, poder meu e será meu
Só não sei esperar e nem quero sofrer pra ver
Sou indiferente ao necessário
E louca pelo inusitado
Sinto - me estranha, mas assim é minha vida
Gosto dela
Ainda preciso sair dessa caixinha de presente, e me presentear para avida louca lá fora
Mas a chuva me impede de ser livre
Os sonhos estão escuros e vagos
Mas ainda posso dizer que sou feliz
Pelo simples fato a sobreviver amores eternamente mais curto que a hora da novela
Insensatos corações
E repugnantes demonstrações de "carinho"
Não sei mais sobre meu passado, e não vejo o meu futuro ainda
Mas ainda tenho um gigante em mim  que pode acordar e simplesmente
Caminhar.




By: Luciana Lopes Ferreira
 
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